(…) Eu quero viver, sentir que estou viva e, quando morrer, continuar vivendo dentro das pessoas ou da própria poesia que me escreve muito mais do que eu a escrevo… Porque eu sou isso! Eu sou essa criança que teima em fazer troça da seriedade, que insiste em brincar de ser poeta da vida, e não das palavras, porque elas [as palavras] me são úteis quando os tornozelos estão cansados e os pés machucados demais para ir e fazer acontecer, então tudo acontece nas minhas entrelinhas. Dane-se essa geração escritora pretensiosa… Serão todos consumidos pela própria vaidade.
Outono de Mim, fragmento de uma carta.
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