sábado, fevereiro 04, 2012

(…) Eu quero viver, sentir que estou viva e, quando morrer, continuar vivendo dentro das pessoas ou da própria poesia que me escreve muito mais do que eu a escrevo… Porque eu sou isso! Eu sou essa criança que teima em fazer troça da seriedade, que insiste em brincar de ser poeta da vida, e não das palavras, porque elas [as palavras] me são úteis quando os tornozelos estão cansados e os pés machucados demais para ir e fazer acontecer, então tudo acontece nas minhas entrelinhas. Dane-se essa geração escritora pretensiosa… Serão todos consumidos pela própria vaidade.
Outono de Mim, fragmento de uma carta.

Nenhum comentário: