sexta-feira, abril 22, 2011

Eu te amo, mãe.

A única que não é presa por colocar uma droga como eu no mundo. De quem mais eu poderia falar hoje, mãe? Não foram os outros que me viram chorar no nascimento, muito menos que brigaram na escolha do meu nome. Explicou pra mim de todas as formas que não existe o tal do limite, mas sempre me colocou alguns. Disse de dezessete línguas diferentes que às vezes a coisa certa a se fazer, é a mais errada de todas, mas sempre valerá a pena. Quando eu estive triste, você colocou aquela música horrível e me fez dançar com você descalço, no meio da sala. Por quê, mãe? Não entra na cabeça de ninguém o porquê de você me mimar tanto, apesar de ser bem grandinha já. As palavras fogem mãe, quando quero agradecer você por tudo que fez por mim até hoje. Desde o berço, depois na bicicleta sem rodinhas, na escola, na vida, nos erros. E esse é um amor de mais de quatro vidas atrás. Às vezes erro e peco nas atitudes, mas que filho nunca errou? Eu preciso disso para conhecer o certo. Obrigado por nunca amarrar minhas pernas e me deixar cair sozinho. Você me mostrou que amar não é impedir a queda, mas sim deixar cair e logo em seguida levantar, ou eu nunca aprenderia. Eu te amo, mãe.

Nenhum comentário: